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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sem explicação

Estes rabiscos saíram de uma lembrança daquelas que tiram um sorriso do canto dos lábios...
Aquele dia, lembro com ternura, a gente fazia planos e sabia o que queria, enxergávamos nosso futuro...
"Agora é pra casar" dizia você com um sorriso de quinze pras nove na frente de todo mundo, como se fosse o certo, e foi, por alguns dias...
Bom, o que houve depois não importa, o que eu quero é permanecer com esse sorriso no canto dos lábios, o que eu quero é levar pra sempre os bons momentos, as cócegas, os abraços, a certeza de que o que foi bom superou e supera até hoje o que foi ruim.
Estes rabiscos vem de um sentimento puro, sem julgamentos, sem razões, sem explicações...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Despejando parte II Isso...

Um misto de amor e paz com uma agitação cruel que me faz querer ser vista, amada, que me faz querer ser esquecida, apagada...
Uns dizem ânimo dobre, outros transtorno bipolar, eu prefiro dizer que sou só eu mesma com uma pitada de liberdade...
Não, eu não estou "acomodada" me sentindo assim, já que para muitos vai soar como algo ruim, um jeito mal de se viver...
Assim como 99% da população "padrão" eu luto pra me tornar alguém melhor todos os dias, mas assim como 1% da população "anormal" eu sou o que sou, e gosto muito disso, disso eu, disso de ser eu, disso de admirar o pôr do sol enquanto os 99 estão muito cansados pra isso...
Repetidamente, meu 1% sobressai mais uma vez, mais um dia, e pôr que tentar mudar o que já nasceu assim?
Tá, pode dizer que é manipulação de quem não aceita mudanças mas alguém que vive em constante mudança não fará esse tipo de manipulação... ou fará?

Despejando parte I

Por pouco falar, aqui despejo meu turbilhão de sentimentos.
Quem ler as humildes palavras de uma mulher que aqui vos escreve pode até se identificar, porém, são apenas vestígios pessoais de mim por dentro refletido em singelas palavras com nem um pouco de eloquencia.
As perdas, todas elas, de um amor pequeno, mas amor, de um grande amigo, quase irmão, de oportunidades e o desejo de liberdade, tudo isso me faz pensar no quanto preciso jogar pra fora essa necessidade de liberdade.
As fases já não me são mais cômodas, afinal, é preciso ter uma direção certa senão como percorrer um caminho se não se sabe onde quer chegar?
Durante um tempo eu pensei, eu me revoltei, eu amei e odiei e quase desisti, cheguei a dar alguns passos em direção a desistência, mas não conclui esse caminho...
Mas desistir do que?
De ser aquilo que Deus me chamou pra ser, filha!
Desistir de tentar agradar a Ele, desistir do primeiro mandamento, que nunca deixou de ferver em meu coração mas que de alguma forma pensei na absurda e impossível possibilidade de ser uma mentira, enfim, o que se pensar diante das perdas deste mundo?
A única coisa que eu posso dizer pra tentar concluir esse monte de palavras confusas soltas é que eu jamais vou me arrepender do que sou, se Ele me fez assim, intensa, não me arrependerei de um dia ter amado e sofrido, de um dia ter me sentido inconformada diante da morte, de ser o que sou, assim, um poço de sentimentos, mesmo sendo vulnerável, sigo sentindo e aproveitando cada momento da vida, bom ou ruim e tenho no peito gritando essa necessidade de liberdade, meu corpo grita por estrada e todo o meu ser quer coisas novas, portanto, se você conseguiu ler até aqui e é uma pessoa próxima, procure não se apegar tanto em mim, procure dar o seu melhor sim pois o meu melhor sempre terá, mas com cuidado, eu não sou, nunca fui e nem pretendo ser de um lugar só...

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