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sábado, 8 de janeiro de 2011

HOJE

Hoje, melhor do que ontem eu posso ver além daquele quarto triste, além daquele ódio repugnante, posso ver o que me incentiva, me motiva a viver, a persistir o melhor de cada dia, de cada momento...
A vida lá fora, tudo o que nos espera, alegrias, aprendizados, prazeres e emoções, tudo isso e além disso é o que me faz querer viver.
As pessoas, que por mais simples que sejam e por mais problemas que tenham, fazem os dias felizes, os momentos inesquecíveis.
Aquela crise de riso, aquela divisão de experiências, aqueles sorrizos impróprios, simplesmente por falta de assunto ou pelo desespero das circunstâncias, faz com que tudo se torne mais perceptível, faz com que nos tornemos mais sensíveis, e pensemos, acaso alguém não teria uma caixinha só para eu guardar esses problemas enquanto eles se resolvem eu me divirto e curto meus momentos.
Pois a vida é imprevisível, seremos então mais imprevisíveis que ela, para isso é necessário que se viva intensamente, que respire e transpire, que sorria e vibre no calor de um abraço, no brilho de um olhar, numa felicidade por mais pequena ou pouca, mais que seja eterna enquanto dure.
E assim, no fim do expediente de cada dia, não deixar de pensar nos problemas, mais pensar bem no quanto eles são pequenos diante das conquistas, e o quanto nossa felicidade cresce, juntando todos os pedacinhos e milésimos de segundo. Pensar no quanto queremos ser mais felizes amanhã, e abrir mais os olhos pra juntar esses pedaços depois, pois até uma folha molhada de orvalho é um sinônimo da vida...
É só viver o hoje, perceber o quanto ele é importante e que amanhã ele já não existirá. Pois só existem dois dias na semana que não podemos fazer nada para ser mais felizes, ontem e amanhã.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Música: Vivendo e aprendendo - Capital Inicial

Outra história com um outro rosto
Um outro beijo com o mesmo gosto
Era cedo e não podia dar certo
Lá vem um outro dia frio e encoberto

Agora veja o meu estado
Olhando o futuro e prevendo o passado
Como alguém que não sabe o que quer
Mentindo pra todos enquanto puder

Gritar
Se foi um erro
Eu quero errar
Sempre assim
Gritar
Se teve começo
Que tenha fim

O tempo virou e me deu as costas
Outra pergunta com a mesma resposta
Os dias são sempre iguais
O mesmo filme em todos canais

Eu quero voar mas tenho medo de altura
O céu azul me dá tontura
Eu caio mas não chego ao chão
Estou certo mas perdi a razão

Gritar
Se foi um erro
Eu quero errar
Sempre assim
Gritar
Se teve começo
Que tenha fim

Vivendo e aprendendo a perder
Vivendo e aprendendo a esquecer

Vivendo e aprendendo a perder
Vivendo e aprendendo a esquecer

Gritar
Se foi um erro
Eu quero errar
Sempre assim
Gritar
Se teve começo
Que tenha fim

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Qual é o preço de uma amizade?

Quanto vale a sua amizade?
Qual o preço dela?
Será que ela só foi útil pra você quando precisava conversar, quando precisava de cuidados?
Sabe, cada dia que passa a gente percebe que nada é mais importante pras pessoas do que a própria realização, que dizer, toda a amizade de uma vida pode se trasformar em ódio quando alguém resolve que já não precisa mais dela, que pode passar por cima somente para a sua própria realização, por momentos fétidos e fúteis, joga no lixo uma amizade que simplesmente poderia lhe servir pra muito mais, que poderia lhe ajudar nos piores momentos, e que agora já não existe mais...
Será que vale a pena? 
Sabe, eu não me arrependo de tentar ser correta com todas as pessoas que conheço, afinal, por pior que elas sejam e por piores que sejam as decepções não é a minha consciência que vai pesar, não sou eu quem vou me culpar...
Digo que ja doeu mais, antigamente muitas coisas me pegavam de surpresa, mais hoje em dia eu ja espero tudo de todos, e especialmente algumas pessoas eu não me surpreendo com as atitudes redículas, peculiares de tais seres vulgares e insensatos...
O que mais dói é me enganar, é deixar me enganar de tal forma que agora acontece uma metarmofose de tudo o que sinto, de já não querer mais saber de nada, nem do que realmente aconteceu, mais de apenas querer estar longe de alguém que eu achei merecer meu carinho, mais que hoje merece só meu desprezo, alguém que nunca soube das postagens, nem desse ódio, nem nunca conheceu e não sabe o que é gostar de alguém...






(Obs: hoje eu escrevo, amanhã eu dou risada de tudo, e quase ninguém lê mais não ligo pra isso...Algum dia alguém vai ler tudo isso e vai perceber o que ja será tarde demais)
Minhas desculpas eu devo aos inoscentes, que sinceramente pra mim já não importa mais quem são...

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Rodo cotidiano...

Trancada no meu quarto, acompanhada apenas de pensamentos pertubadores, milhares de coisas, idéias, pessoas dividem o espaço dentro da minha mente...
Tudo é meio estranho, tento me destrair, mais alongar meu corpo só me traz lembranças, tudo, absolutamente tudo me traz lembranças, recordações do que se foi e do que poderia ter sido...
Vontades, medos, desejos, raiva, amor, tudo se mistura assustadoramente dentro de um corpo apenas comum, que procura se dividir em muitas partes ou apenas se sentir menos agitado em meio a tantas sensações e sentimentos...
Eu deito, eu levanto, eu corro, eu olho, fecho os olhos, tenho a impressão que não é comum, quer dizer, todo mundo ja sentiu algo parecido, todos ja quase eu simplesmente surtaram simplesmente por desejarem se sentir melhor? E ao redor de tudo e dos sentimentos, um deles prevalece gritante e discreto entre eles, o ódio, a raiva, os dois juntos me enlouquecem, só por saber que no mesmo momento em que eu quero dar cabo a vida de alguém, não teria coragem para isso...
Coragem! Ah, coragem! Ela sim deveria vir, deveria se mostrar presente nos momentos propícios, ou será que ela se mostra sim presente nestes momentos, será que neste exato momento ela não está sendo exercitada no simples gesto de estar aqui, rasgando verbos e substantivos, jogando nas palavras tudo que eu penso, tudo que está engasgado no meu peito, nesse rodo cotidiano, que me definha, e ao mesmo tempo me fortalece.
No meu quarto eu sinto, eu vejo, eu falo, eu escrevo, eu amo, eu odeio, mais não é nele que eu devo, que eu quero e preciso permanecer, nele não está a solução que eu preciso, pra esquecer, não ficar imaginando você chegando aqui, minha reação quanto a isso...
Isso me faz mal, você me faz mal, a rotina que me certa me mata aos poucos e sei, eu sei que há muitas coisas lá fora a minha espera, que nem a chuva, nem o frio poderão deixar frias e úmidas, coisas que mudarão simplesmente o todo sentido, da vida e de tudo...
Tudo que eu vivo, tudo que eu sinto, tudo que não tem sentido caro ou barato, vivo ou morto, aqui no quarto, nesse rodo cotidiano...




(Obs: noite fria lá fora, quente aqui dentro, e chuva lá fora pra lavar as memórias, inundar as casas e trazer inspiração obscura...doce chuva de verão...)

Tudo falta na sua falta...

Quando me faltam todas as palavras pra descrever o que sinto...
Quando tudo o que me resta são palavras, já que delas surgem os fatos e as circunstâncias, simplesmente da atitude de falar, descrever...
Mais pobre eu me sinto, quando nada me vem a mente, somente o gesto das tuas mãos, o seu sorriso quase perfeito e seus olhos escondidos e tímidos quando os meus diretamente e os encontravam...
Pobre eu me sinto, de palavras, de sentimentos, que apesar de estarem mais aflorados do que nunca, vivem e morrem aqui todo dia...
E querendo descrever o quanto eu queria estar com você e ao mesmo tempo te matar, me sinto assim, pobre, sem palavras...
Tudo falta na sua falta, as palavras somem como você, naquele momento em que eu mais precisava...
As palavras se afastam como você, naquele dia que você percebeu minha presença e achou que eu fosse atrapalhar seu momento...
As palavras brincam comigo de maldade, como você fazia e fingia não saber de nada...
As palavras riem de mim como você, quando eu dizia que não me enganava...
Mesmo assim, as palavras aqui estão, somente descrevendo que tudo falta na sua falta, diferente de você, que eu não sei onde está, mais que independente disso vai comigo em todos os lugares, mesmo na sua falta constante...










(Obs: quem sabe essa história ainda tenha um final feliz...)

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