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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

12 Set 2012 - 02:43am




Crescer dói né...

O pão precisa ser apanhar muito para crescer, e quanto mais apanha, mais cresce!
Então para eu crescer espiritualmente Deus vai me surrar?

Não! Deus não surra ninguém, pelo contrário, Ele sofre com seu filho por ele estar apanhando, sentindo dor, Deus sente também, mais como um Pai sente.

E assim como um pai carnal sofre com o seu filho, mas não pode o livrar de passar pelo "aprendizado da vida" (que dói pra valer), assim também Deus sofre conosco, mas não pode nos livrar do aprendizado, do crescimento e das surras, da demolição do velho homem, porque é assim que seremos novos e viveremos só para Ele.

O processo é dolorido, a morte do meu EU dói, mas faz parte da locomoção "sair da zona de conforto", para obter crescimento, sair do nível raso para dar mais um passo a frente no relacionamento com Deus.

Uma coisa que aprendi: por mais que eu tente "fugir da raia", do ministério para não sair da minha zona de conforto, eu sairei da minha zona de conforto de qualquer jeito!
Sendo obreira ou não, a fome que cresce no meu coração é a mesma que me movimenta a uma busca, que causa a morte do meu EU e que me faz sair da zona de conforto e saber que vai doer, mas é por Amor e não há nada melhor, por mais louco que isso pareça...

E a obra continua...

Aquele que começou a boa obra em minha vida não terminou...


11 set. 2012 - 01:46am

Eu fecho os olhos e o que me vem em mente é apenas uma frase: tá difícil!

Tentativa de me justificar pelos meus erros, botando a culpa na situação? Talvez!
A briga ta grande aqui dentro, na maioria das vezes o espírito é quem paga o pato!

Carne, sua menina má, por que faz isso com o espírito que só quer o meu bem?
Carne diz:
- Porque se eu não tentar matá-lo asfixiado, sufocando-o aos poucos, é ele quem vai me matar!

E agora, quem poderá me defender?
não existe Chapolim Colorado nesse caso, o meu Defensor já está em ação, pondo em prática tudo o que eu lhe pedi em orações: "que diminua eu pra que Tu cresças em mim", "eu só quero a Sua Presença", "eu quero te amar mais"... (por aí vai)

O mais difícil de tudo é saber compreender isso tudo, é a fase dos "porquês", do "óh meu Deus, eu não sei o que fiz pra merecer".
É a nossa ignorância carnal, aquilo que nos trava os olhos, tampa a visão, causa da falta de tempo de qualidade com Deus.

Então quer dizer que se eu chorar, sentir dor e dizer que ta muito difícil eu sou ignorante?
Não! Mas se compreendermos  que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus em gênero, número e grau, começaremos a entender que tudo faz sentido.
Até o pecado faz sentido, ele ensina o arrependimento, e nos faz ter a certeza que já não faz mas parte da nossa vida e não o desejamos mais.

Entendemos que para sermos novos e cheios precisamos ser derrubados, demolidos, para que sejamos feitos novamente novos. Afinal, não se pode construir uma casa nova em cima de outra velha, mofada e suja, É preciso demolir e construir tudo de novo.
E isso dói, mas é o que desejamos e pedimos desde o início, pelo menos eu, quando dobro os meus joelhos e debruço na minha cama de madrugada.

E entender isso não deixa menos doloroso, não torna o processo mais rápido nem mais fácil, mas me fortalece, porque  entendo que Deus sofre junto comigo, ele sente dor ao me ver errar, mais permite para que depois eu venha acertar.
Ele sente muito ao me ver trocando Ele por outras atividades e pessoas, Ele se entristece ao me ver sendo roubada da presença dEle, ao ver minha atenção focada em muitas outras coisas menos nEle, mas ele permitirá, por amor a mim, para que eu possa aprender que nada é mais importante para mim do que Ele e que não há nada melhor e mais prazeroso para mim do que estar na Sua Santa presença de Pai!

E assim a obra continua...


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